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Rotatórias perigosas

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Por Redação
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Na Rua Marechal Deodoro, na Chácara Flora, estão sendo construídas rotatórias com canteiros elevados há, aproximadamente, seis meses. Inclusive nas transversais foram construídos canteiros com limites da altura de um paralelepípedo. Já vi várias vezes carros pendurados no canteiro, apesar de alguns deles terem tela laranja ao redor. Fica difícil desviar no caso de emergência ou necessidade. Entendo que diminui o fluxo dos carros, mas não é uma via de velocidade. Será que essa medida é realmente necessária? Então por que não terminam a obra, se já começaram? E a manutenção, como fica? Há tantas outras prioridades a ser feitas, como os consertos de buracos, por exemplo. SIMONE BELDA São Paulo O secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, explica que essa é uma ação do Projeto Comunidade Protegida, que foi adotado em atendimento às solicitações de moradores da região. Ocorre que, com a nova pista da Avenida Vereador José Diniz, alguns motoristas ?cortavam? caminho em alta velocidade pela Rua Marechal Deodoro, oferecendo risco aos pedestres. As rotatórias foram construídas no cruzamento das ruas para impedir o excesso de velocidade e, assim, preservar a tranquilidade da região. A CET deverá concluir a sinalização de algumas rotatórias, inclusive com a instalação de marcações que certamente vão terminar com essa cena de carros pendurados no canteiro. Acrescenta que a Marechal Deodoro deverá ser contemplada em etapa futura com o programa de recapeamento. Informa que a subprefeitura tem intensificado as ações de serviço tapa-buraco na via. Bilhete escolar Tenho o Bilhete Único Estudante que dá o direito de pagar meia passagem do ônibus para ir e voltar da escola. Estudo no Senai Ipiranga e moro na Vila Formosa. Tomo dois ônibus para ir e dois para voltar. Recebo 28 cotas por mês, o que dá para 14 dias, enquanto o restante das escolas recebem 48 cotas por aluno, por mês. Eu não sou estudante só por 14 dias ao mês. A SPTrans alega que o Curso Técnico do Senai tem menos de três horas diárias. Mas, seja o tempo que for, quero meu direito integral. ROBERTO VALIKONIS São Paulo Marco Siqueira, da Assessoria de Comunicação Social da SPTrans, diz que as horas de estágio não são consideradas para a definição das cotas, pois a legislação vigente não permite subsídio para deslocamentos que não sejam da casa à escola do aluno. A cota liberada para todo o ano de 2009 é de 280 viagens (9 meses com 28 viagens e 2 meses com 14 viagens), fechando o período letivo. Obras no Metrô Foram quase 90 dias de férias escolares. Nesse período, o trânsito fluiu bem. Agora, com o fim das férias, a Prefeitura e o governo interditam a Avenida Professor Francisco Morato por 60 dias para obras do Metrô. Acorda, Brasil! ANGELO ANTÔNIO MAGLIO Cotia Iluminação deficiente No dia 25 de abril foi publicada na Coluna uma carta minha sobre a péssima iluminação dos túneis da Cidade Jardim e da Avenida Rebouças (?Choque de luz? ao entrar em túneis pode até causar cegueira temporária). O Ilume ficou de analisar a possibilidade de instalar mais luminárias. Passado quase um ano não só diminuiu o número de luminárias acesas, como não há mais iluminação adequada nas entradas há vários meses! Nos dias ensolarados o motorista corre o risco de sofrer acidentes. Como os carros vêm a uma velocidade permitida de 60 quilômetros, é fácil entender o que pode acontecer. Não houve furto de cabos elétricos e sim falta de manutenção. Reitero a minha sugestão de instalação de "olho de gato" nas laterais e na divisória central, além de no túnel Ayrton Senna, pois mesmo num apagão daria para transitar com segurança. NAGIB CURI São Paulo Esclarecimento: Em relação à carta do sr. Alvio Malandrino A lebre e o elefante (24/2), a CET esclarece que quem define a categoria do veículo é o fabricante, no Detran. A CET só obedece às informações constantes no cadastro do Detran. Portanto, o motorista deve solicitar à montadora, no caso a Mercedes-Benz, que troque a categoria do veículo Sprinter. Na ocasião do lançamento da Sprinter, a fabricante optou por classificá-la como caminhão, porque essa categoria, por ser um instrumento de trabalho, paga impostos inferiores ao carro de passeio. O que não é possível é ser um caminhão na hora de recolher os impostos e ser um carro de passeio na hora de o obedecer às regras de trânsito. ADELE NABHAN do Departamento de Imprensa da CET As cartas devem ser enviadas para spreclama.estado@grupoestado.com.br, pelo fax 3856-2940 ou para Av. Engenheiro Caetano Álvares, 55, 6.º andar, CEP 02598-900, com nome, endereço, RG e telefone, e podem ser resumidas. Cartas sem esses dados serão desconsideradas. Respostas não publicadas são enviadas diretamente aos leitores.

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