
08 de abril de 2010 | 00h00
"O prêmio, para mim, tem a mesma importância que tiveram todos os demais que recebi durante os meus 60 anos de exercício da profissão: o de representar o reconhecimento de que estive à altura dos que me precederam nos postos que ocupei nesta empresa, que formaram meu caráter e minha competência para ocupá-los", disse Ruy Mesquita.
O jornalista, que começou a trabalhar na Redação como repórter em 1948, exerceu, entre outras funções, os cargos de redator e editor de Internacional do Estado e de diretor do Jornal da Tarde, desde a sua fundação, em 1966. Após a morte de seu irmão, Julio de Mesquita Neto, em 1996, assumiu a direção do Estado. Ruy Mesquita defendeu a liberdade de expressão durante o regime militar de 1964 e enfrentou a censura imposta pelo Ato Institucional nº 5.
A escolha dos premiados foi feita pelos presidentes das 35 entidades do mercado brasileiro de comunicação integrantes do Fórum da Indústria da Comunicação (Forcom) e pelos membros do Conselho de Ética e do Conselho Superior da Abap, do qual fazem parte nomes como Dalton Pastore, Alexandre Gama, Júlio Ribeiro, Nizan Guanaes e Roberto Duailibi.
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