Saito lamenta sumiço de pertences das vítimas da Gol

Comandante da Aeronáutica presta esclarecimentos na CPI do Apagão na Câmara

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Por Milton da Rocha Filho e da Agência Estado
Atualização:

Em depoimento à CPI do Apagão Aéreo da Câmara, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, lamentou o desaparecimento de objetos de vítimas do acidente com o avião da Gol, que deixou 154 pessoas mortas no dia 29 de setembro de 2006.   "Nos primeiros 20 dias o nosso pessoal, os bombeiros, os médicos legistas, soldados do Exercito, se empenharam mato a dentro em busca das vítimas, sob condições de dificuldades. Foram 20 dias de extremo stress para este pessoal, resgatando os corpos. Eles tentavam resgatar os corpos para as famílias que estavam apreensivas. Depois disto é que se começou a resgatar pertences de vítimas", afirmou Saito à CPI nesta quarta-feira, 8.   Saito contou aos parlamentares que 1.650 quilos de pertences das vítimas foram resgatados e que todo o material foi etiquetado e entregue à Gol. "Fica difícil para nós, 49 dias de selva destes homens que trabalharam dia e noite para resgatar as vítimas e agora vem à tona a Aeronáutica sendo acusada de pilhagem", afirmou.   O comandante da Aeronáutica lamentou que os mais de 800 homens que ajudaram no resgate das vítimas e de seus pertences foram vistos como heróis na época do acidente e agora são tidos como "ladrões".

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