
29 de agosto de 2010 | 00h00
A vitória nos dois maiores colégios eleitorais do País dará munição política suficiente para que os tucanos tentem uma reorganização em torno do ex-governador de Minas Aécio Neves, padrinho da candidatura de Anastasia, e do próprio Alckmin.
Antes dessa última rodada de pesquisas, esse cenário era incerto. Anastasia patinava na campanha e perdia para Hélio Costa, do PMDB, candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo liderando com folga na corrida para o Senado, Aécio precisa eleger Anastasia para manter o controle do governo mineiro. Com a virada apontada pela pesquisa, Aécio retoma o prestígio que corria risco.
Alckmin não precisou virar as pesquisas. Sempre liderou a corrida pelo governo de São Paulo. A novidade é que está conseguindo manter boa vantagem apesar de o próprio Lula ter aumentado sua presença em São Paulo para alavancar Mercadante.
Para os tucanos, as duas vitórias passam a ser fundamentais. Se confirmadas, produzem a espinha dorsal para que a oposição comece a montar sua estratégia para 2014.
É JORNALISTA DO "ESTADO"
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