
10 Março 2011 | 00h00
O objetivo do aumento do teto é incrementar a capacidade de investimento do Estado em R$ 80 milhões em quatro anos. Alckmin justificou o possível pedido com o encolhimento, neste início de 2011, da relação entre dívida e a receita corrente líquida, que está em 1,5. A meta era que a relação, até 2015, chegasse a 2.
"O Estado de São Paulo fez a lição de casa. São Paulo era pra chegar em 2015 com a relação em 2, mas nós temos 1,5 quatro anos antes", disse o governador paulista ontem, após participar de evento no Palácio dos Bandeirantes. "Então, é justo que tenhamos uma capacidade de financiamento maior."
Alckmin negou, no entanto, que a questão já tenha sido discutida com representantes do Tesouro Nacional, responsável pela autorização para ampliar o limite do endividamento. "Nós não fizemos ainda nenhum pleito junto ao governo federal", disse. "Nós ainda não concluímos esse trabalho e só depois vamos levá-lo à administração federal."
Antes, houve uma tentativa de Alckmin de rever a dívida paulista com a União. Quando assumiu o mandato, no início deste ano, o governador pediu a revisão da indexação da dívida para facilitar seu pagamento.
Atualmente, o índice é calculado pelo IGP-DI. A dívida estadual é estimada em R$ 160 milhões.
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