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São Paulo terá mais 40 radares fixos

Ainda não foi definido onde esses aparelhos serão colocados

Por Agencia Estado
Atualização:

Até o final de agosto, 40 novos radares fixos - todos eles equipados com a tecnologia que flagra quem desrespeita o rodízio - fiscalizarão motoristas da capital. A instalação desses equipamentos faz parte de um contrato emergencial assinado na quarta-feira, 26, pela Prefeitura para manter em funcionamento outros 40 radares fixos que já estão operação. Ainda não foi definido em quais dos 300 pontos possíveis esses aparelhos serão colocados. O secretário municipal dos Transportes, Frederico Bussinger, disse que o método utilizado pela pasta, de consultar os preços oferecidos por 47 empresas do País e do Exterior, possibilitou uma economia de 30% em relação ao contrato anterior. Conforme o extrato publicado ontem no Diário Oficial da Cidade, a Engebrás S/A, empresa que há 7 anos presta serviços de radar fixo na Cidade, receberá cerca de R$ 2,5 milhões. Embora o contrato emergencial vigore até 13 de janeiro de 2007, ele será rescindido assim que a Prefeitura conseguir concluir o processo de licitação, barrado pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) no mês passado. O órgão apura eventuais irregularidades no edital que contempla diversas modalidades de fiscalização eletrônica de velocidade, como radares fixos, móveis, estáticos (sobre tripé) e as lombadas eletrônicas. A licitação em andamento prevê instalação de 175 radares que, segundo a Secretaria Municipal dos Transportes (SMT), correspondem às necessidades atuais do trânsito da Cidade na prevenção de acidentes. "Como se pode ver, esses 80 radares fixos que conseguimos ainda não são o ideal", disse Bussinger. "Mas, por serem colocados em caráter emergencial, é muito satisfatório." Os radares móveis, fora das ruas desde o final do mês passado, e as lombadas eletrônicas também funcionarão com base em contratos emergenciais. O contrato entre a Prefeitura e o consórcio que administrava os equipamentos terminou em junho e não foi renovado. À época, a SMT alegou que as empresas teriam instalado os radares em locais diferentes do determinado. O Consórcio Monitor nega que isso tenha ocorrido.

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