São Paulo teve a madrugada mais quente desde março

A capital amanheceu com uma temperatura mínima de 19,7 graus, a maior em quatro meses, devido às nuvens paradas sobre São Paulo

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Por Agencia Estado
Atualização:

Embora, pelo calendário, estejamos em pleno inverno, as temperaturas dos últimos dias têm lembrado muito o verão. Os paulistanos, como já havia acontecido na última semana de julho, vêm sofrendo com tardes de forte calor desde o último sábado, 5. As madrugadas, porém, continuavam frescas. Mas, essa situação mudou nesta quinta-feira, 10, quando a capital amanheceu com uma temperatura mínima de 19,7 graus, de acordo com medição do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Mirante de Santana, na zona norte. Foi a maior temperatura mínima registrada em uma madrugada na capital desde o dia 25 de março, início do outono, quando o dia amanheceu com 20,7 graus. O calor da madrugada desta quinta é explicado pela grande quantidade de nuvens sobre a capital. Estas nuvens, desde a quarta-feira, 9, permanecem sobre a cidade e funcionam como um cobertor, retendo o calor do dia, de acordo com a meteorologista Josélia Pegorin, da agência Climatempo. A madrugada desta sexta-feira, 11, deve continuar abafada. A previsão é que essa nebulosidade diminua somente no sábado, fazendo com que as madrugadas voltem a ter temperaturas mais amenas. Mas, as tardes permanecerão com temperaturas elevadas. Previsão para os próximos dias A baixa umidade do ar ainda predomina nesta quinta-feira em São Paulo, com índices entre 20 e 30%. À noite, a chegada de uma frente fria, que não terá força suficiente para provocar chuva, deve empurrar um pouco o ar seco para o mar, o que deve contribuir para que a umidade do ar aumente, mas, logo depois, no sábado, o ar volta a ficar bem seco. Para os próximos dias, as temperaturas devem ficar entre 13 e 28 graus. Uma mudança significativa só deve acontecer entre a noite da próxima quarta-feira, 16, e a quinta-feira, 17. "A chegada de uma forte frente fria deverá quebrar o bloqueio do ar seco em São Paulo", prevê a meteorologista Patrícia Madeira, da Climatempo.

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