O sargento do Exército da ativa que apanhou durante o roubo dos dez fuzis e da pistola do Estabelecimento Central de Transporte (ECT), foi preso na manhã desta quarta-feira, dia 22, quando chegava para trabalhar. A Justiça Militar emitiu ontem um mandado de prisão contra o militar, suspeito de ter facilitado o roubo do ECT, ocorrido no último dia 3. Somente o nome de guerra do sargento foi divulgado: Freire. Durante a investida dos bandidos, os criminosos deram uma coronhada nele para fingir que ele não estava no grupo, mas a ação já estava combinada. Exames Segundo laudo do exame de corpo de delito feito pelo Hospital Central do Exército, o sargento teve fraturas no nariz e no osso malar direito (rosto), resultantes de coronhadas desferidas pelos ladrões. Os exames determinaram também que um soldado agredido pelos criminosos sofreu escoriações na testa e um cabo ficou levemente ferido. Eles estavam de serviço no momento do crime, cometido na madrugada do dia 3. Mesmo tendo sido atacados, eles se tornaram alvo da investigação que apura o caso. Por causa do roubo, o Exército realizou a Operação Asfixia, na qual 1,5 mil soldados ocuparam diversas favelas do Rio em busca das armas, encontradas na Favela da Rocinha, 12 dias depois.