Saúde pública em questão

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Por Redação
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Sou paciente renal crônica em estado terminal. Faço sessões de hemodiálise três vezes por semana. Há 13 anos faço tratamento na rede pública de saúde e aguardo um transplante. Por causa da doença tive outras complicações. Em abril, comecei a sentir uma dor insuportável. Após várias consultas no ortopedista, foi descoberto um tumor no ombro. Eu deveria fazer uma ressonância magnética, mas, segundo o médico, só haveria vaga em 2009. Ele me orientou a levar o pedido de exame à clínica onde faço hemodiálise para ver se a assistente social conseguiria marcá-la para uma data mais próxima. Até hoje (carta de 20/10) aguardo resposta. Há 6 anos fiz cirurgia no joelho, em que usaram um parafuso e um fio metálico para fixação. O parafuso começou a sair sozinho, retiraram-no e deixaram o fio de metal, que, com o passar do tempo o fio se partiu. Passei pelo posto de saúde de meu bairro e mandaram eu aguardar a notificação de agendamento com o ortopedista. Isso foi há cinco meses. Saio de casa às 4h20 para fazer hemodiálise. Numa das vezes, num ônibus de lotação, caí depois de uma freada brusca e fraturei o braço. Há dois meses aguardo cirurgia. O médico diz que não há vaga no hospital. Também tenho de fazer cirurgia de paratireóide, mas só poderei fazê-la depois da cirurgia do braço. Tomo uma quantidade elevada de analgésicos por dia e, mesmo assim, sinto dores intensas. RUTH DERVAGE São Paulo A filha da leitora, sra. Daniele, disse que a mãe fez a cirurgia do braço em outubro. A Coluna entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, que não se manifestou. Na lama ou na poeira Só a metade da Rua Cordilheira do Araripe, no Jardim Noemia, é asfaltada e tem rede de água e esgoto. Há cerca de dez anos, os moradores pedem providências à Subprefeitura de São Miguel Paulista, que diz se tratar de área de mananciais. Mas as ruas ao redor ou são asfaltadas ou estão começando a receber asfalto. Também pagamos impostos! Pedimos que façam as melhorias necessárias, pois quando chove há muita lama e quando faz sol há muita poeira. CÁSSIA CRISTINA D. DOS SANTOS São Paulo A Coluna entrou em contato com a Subprefeitura de São Miguel Paulista, que não se manifestou. A leitora nos informou que o problema persiste. A sujeira continua Pedimos a limpeza e a retirada do lixo e entulho nas imediações do Centro de Convivência Santa Dorotéia, na Rua Júlio Gadda, número 199, Jardim Cipramar. Prestamos serviço social a crianças e adolescentes de 6 a 15 anos. A calçada está interditada pelo lixo acumulado e os jovens são forçados a transitar pela rua, dividindo espaço com motos, carros, ônibus e caminhões que passam em alta velocidade. Já enviamos várias solicitações para a subprefeitura, mas só tivemos respostas por cartas e nenhuma ação concreta. ANNA MARIA DI PLACIDO São Paulo A Coluna contatou a Limpurb em 3/9, que não se manifestou. O assistente-técnico da entidade, André Barbara Campos, disse, em 12/11, que a situação piorou. Não basta denunciar A resposta da Polícia Militar dada à leitora que reclamou de som alto em veículo estacionado (A quem recorrer? 10/11) é completamente absurda. Não explicou por que a polícia nunca atendeu aos chamados e ainda disse ser interessante quem denuncia estar no local e acompanhar o policial até o distrito. Onde já se viu a polícia não ter idoneidade para agir sozinha diante de um delito? É para ficar indignado mesmo. BOB SHARP São Paulo Burocracia para estágio Curso o 2.º semestre de Letras da Uninove Memorial. No mês passado, consegui estágio e a empresa me deu um contrato para levar para a faculdade assinar. Eles me deram um prazo de 15 dias, mas o contrato estava errado. Tive de levar outro e esperar mais 15 dias. O prazo venceu em 24/10. A atendente me disse que só faltava a assinatura de uma coordenadora, mas não soube informar quando ela estaria na faculdade. O problema é que posso perder a vaga pela demora e eu dependo desse emprego para pagar a faculdade. LUANA DE FRANÇA EMÍDIO NAZARÉ São Paulo A Uninove esclareceu que o contrato foi corrigido e retirado pela aluna no Núcleo de Estágios. A instituição diz seguir os procedimentos de atendimento segundo os parâmetros legais, técnicos e administrativos, para preservação dos direitos e deveres de todos os envolvidos. As cartas devem ser enviadas para spreclama.estado@grupoestado.com.br, pelo fax 3856-2940 ou para Av. Engenheiro Caetano Álvares, 55, 6.º andar, CEP 02598-900, com nome, endereço, RG e telefone, e podem ser resumidas. Cartas sem esses dados serão desconsideradas. Respostas não publicadas são enviadas diretamente aos leitores.

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