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Se derrotado, Alckmin será importante para PSDB, diz Aécio

Governador mineiro afirmou que Alckmin será contraponto forte

Por Agencia Estado
Atualização:

O governador reeleito de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse neste domingo, 29, que o candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, terá um papel importante, tanto em nível interno do partido quanto na política nacional, na eventualidade de sua derrota nas eleições. Aécio disse que Alckmin será um "contraponto forte a tudo isso que ocorreu no Brasil". Segundo o governador, os tucanos ainda não chegaram a discutir se ele poderia ser indicado à presidência do partido. Como governador do Estado de Minas, Aécio disse que pretende ser um construtor da travessia para o momento de maior crescimento econômico e maior distribuição de renda. Para ele, independente de quem venha ocupar a Presidência da República, este será o grande desafio. "Acabadas as eleições, não podemos esquecer que temos um País a ser construído e pessoas que dependem de nossas ações e uma agenda a ser consolidada", ressaltou. O governador disse que pretende, a partir da semana que vem, dialogar com companheiros de outros partidos e de outras regiões do País para construir uma agenda que incluiria as reformas política e tributária. Ele espera que estas propostas sejam levadas às Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado já no dia 15 de fevereiro, data das posses. "É preciso que tenhamos um consenso em torno de propostas que serão entregues aos presidentes da Câmara e do Senado para que sejam votadas com absoluta prioridade pelo Congresso eleito", disse. Questionado sobre a campanha tucana, o governador reiterou que está extremamente feliz com o envolvimento de todos os companheiros do partido durante o processo eleitoral. "Trabalhamos na dimensão daquilo que achávamos que era o melhor para o País e continuamos achando. Agora cabe ao povo brasileiro escolher seu destino", declarou. Ao final da entrevista, concedida no Colégio Estadual Central, onde ele votou, Aécio garantiu que não será um empecilho ou um "dificultador" para que os avanços ocorram, independente de quem esteja no Palácio do Planalto.

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