Secretaria da Saúde abre vagas de combate à dengue em SP

Superintendência de Controle de Endemias do Estado contratará 119 postos

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Secretaria Estadual da Saúde está com inscrições abertas até quinta-feira, 19, para contratação de 119 profissionais destinados à Superintendência de Controle de Endemias (Sucen). Os selecionados trabalharão no combate à dengue em todo o Estado de São Paulo. As vagas são para as funções de desinsetizador (90 vagas), motorista (19 vagas), oficial administrativo (nove) e engenheiro (um). As inscrições podem ser realizadas das 9 horas às 11 horas e das 14 horas às 16 horas, em locais específicos. Os salários variam de R$ 864,95 a R$ 2.804,05. Para motorista, por exemplo, o salário é de R$ 925,33. Já para oficial administrativo, R$ 864,95, desinsetizador, R$ 1050,82 e engenheiro, R$ 2.804,05. A taxa de inscrição para as funções de motorista, oficial e desinsetizador custa R$ 7,83. Para engenheiro, o valor é de R$ 46,96. Os locais de inscrição podem ser conferidos no site da secretaria. Difteria Balanço da Secretaria Estadual da Saúde revela que, pela primeira vez na história, nenhum caso de difteria foi registrado no ano passado no Estado de São Paulo. Devido a um trabalho intenso de capacitação de profissionais e vacinação em massa, a doença vem registrando queda ano a ano. Na década de 70, por exemplo, havia, em média, cerca de 520 casos da moléstia por ano. Em 1971, houve 1.064. Em 1973, 1.054. A queda se intensificou em 2003, quando houve 13 casos. Em 2004, apenas três casos e, em 2005, novamente três casos. No ano passado, nenhuma ocorrência foi verificada. A difteria é uma doença infecto-contagiosa causada pela toxina do bacilo corynebacterium diphteriae, que provoca inflamação da mucosa da garganta, do nariz e, às vezes, da traquéia e dos brônquios. A doença, que pode levar à morte, atinge pessoas de qualquer idade. Por isso, a secretaria recomenda a vacinação de todas as pessoas. A transmissão da doença acontece de pessoa para pessoa, através de gotículas de secreção respiratória contendo a bactéria e, eventualmente, por secreção de lesões cutâneas. A vacina contra a difteria também protege a pessoa contra o tétano, pois essa doença também é causada por uma toxina produzida pelo clostridium tetani, que pode matar. Os sintomas vão desde a insuficiência respiratória alta até o comprometimento cardíaco, neurológico e renal.

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