Secretário atribui ao PCC ataques contra a PM

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Por Agencia Estado
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Em dois dias, cinco ataques, com dois veículos e duas bases da Polícia Militar metralhados. Um soldado morto e um ferido em estado grave. E o secretário da Segurança, Saulo Abreu, admitiu hoje: a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) retomou a onda de atentados à polícia, estratégia de terror já usada em 2003. A Polícia confirmou que o tiroteio que resultou na morte de dois bandidos no início desta noite foi o quinto ataque contra a corporação no últimos dois dias. Dois homens trocaram tiros com policiais da 2ª Cia do 18º Batalhão da Polícia Militar, durante uma perseguição pela Avenida Inajar de Souza. O A dupla, que ocupava um Palio que bateu contra um potes, morreu a caminho do hospital. Quatro de seus comparsas, que teriam fugido em uma perua Parati, roubada nas proximidades, estão sendo procurados. Depois dos ataques, Saulo colocou a polícia em estado de alerta. A secretaria suspendeu folgas e pôs homens de departamentos especializados para investigar os atentados. Os outros ataques Entre a madrugada e a manhã de hoje ocorreram outros três ataques contra a PM, que deixaram um soldado morto e um gravemente ferido, na cidade de São Paulo. Dois ataques ocorreram no Viaduto Curuçá, na Vila Maria, na zona norte, por volta das 7h45. O soldado Luiz Cláudio Monteiro, de 37 anos, do 5º Batalhão, que estava fazendo patrulha sozinho, foi executado a tiros de espingarda calibre 12 e de pistola. Na seqüência, o soldado Ricardo domingos de Oliveira, de 28 anos, que também estava sozinho, recebeu um tiro no braço e a bala atravessou o tórax. Oliveira está internado no Hospital Municipal da Vila Maria e, segundo médicos, seu estado de saúde é crítico. Por volta das 0h15, dois motoqueiros atiraram num posto policial do 16º Batalhão, na Rua Coronel Hastimphilo de Moura, no Morumbi. Salvo pelo colete à prova de bala, o soldado José Flávio da Silva, de 33 anos, se feriu levemente com estilhaços de vidro da cabine, destruído pelas balas. Ao contrário dos colegas, Silva estava acompanhado. A soldado Beatriz Rosângela Vieira de Paula, de 33 anos, também estava no posto, mas não se feriu. Ontem, ocupantes de um Fiat Palio Weekend, armados com metralhadora, atiraram contra a base da PM na Avenida Brás Leme.

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