Secretário inisiste em dirigíveis para patrulhamento no RJ

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Por Agencia Estado
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O secretário de Segurança Pública, Roberto Aguiar, voltou a defender o uso de dirigíveis no policiamento de vias como a Linha Amarela, apesar das críticas que o projeto recebeu. "As pessoas estão confundido dirigível com balão de São João", afirmou o secretário, garantindo que a aeronave é segura. Na noite de ontem, a Linha Amarela - via expressa que liga a zona norte à zona oeste - ficou fechada por uma hora, por causa de troca de tiros entre policiais e traficantes. Ninguém ficou ferido, mas carros da polícia foram atingidos. Foi a terceira vez que a via foi interditada, por conta da violência. O tiroteio na Linha Amarela ocorreu depois que três homens armados roubaram um Fiat Marea na entrada da Vila do João. Policiais do 22.º Batalhão foram chamados e trocaram tiros com os assaltantes. "É bom lembrar que o Rio tem 640 comunidades. Se acontece (tiroteio) em uma ou duas, não vejo indicadores de que a violência aumentou", disse o secretário. Ao reafirmar a segurança do dirigível, que vai patrulhar a Linha Amarela, Aguiar lembrou que ele foi utilizado na guerra da Bósnia, na busca por minas enterradas. O aparelho suporta tiros de fuzil e bazuca, segundo o secretário, e seria usado também na busca por paióis de traficantes. Aguiar disse que há empresas interessadas em patrocinar a aeronave, que deve entrar em atividade em 5 de setembro. O secretário participou de uma demonstração de salvamento de refém feita por policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Os agentes desceram uma parede de 60 metros utilizando a técnica de rapel, saltaram de helicóptero com ajuda de cordas e simularam a explosão de uma granada, numa apresentação de cerca de 10 minutos. Aguiar aproveitou a ocasião para retirar as críticas que fez à força-tarefa que atua no Estado. "Nunca mais vamos problematizar em cima da força-tarefa. Eles estiveram conosco, trabalhamos juntos. Está tudo em paz", afirmou. Há 15 dias, Aguiar queixou-se da lentidão dos trabalhos. "É preciso que haja menos discurso e mais ação", chegou a dizer.

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