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Secretários não são culpados por atentados do PCC, diz TJ

Justiça entende que Saulo e Furukawa não praticaram crime de omissão

Por Agencia Estado
Atualização:

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça paulista arquivou nesta quarta-feira a Representação da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar de São Paulo contra o secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro, e contra o ex-secretário da Administração Penitenciária Nagashi Furukawa. A Associação queria responsabilizá-los criminalmente pelos ataques da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), ocorridos em maio deste ano na capital paulista. A Associação alegou que houve crime de omissão porque entende que Furukawa sabia que a transferência de presos da facção criminosa para um presídio de segurança máxima causaria retaliações. Para a entidade, o secretário agiu com ?inércia, incompetência, irresponsabilidade, até insensibilidade? por não alertar a Secretaria de Segurança Pública, que, por sua vez, não avisou os comandos da Polícia Civil e Militar sobre os riscos. Nagashi Furukawa, representado pelos advogados Alberto Zacharias Toron e Alexandra Lebelson Szafir, afirmou: ?os comandos da Polícia Militar e Civil não só foram informados das transferências e riscos com a devida antecedência, mas do que isso, participaram ativamente da tomada de todas as decisões?.

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