Segundo dia dos desfiles trará de volta sambas antológicos

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Por Agencia Estado
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O segundo dia do desfile das escolas do Grupo Especial vai ser uma volta ao passado de sambas antológicos, como "Aquarela Brasileira", de Silas de Oliveira, apresentado originalmente no carnaval de 1964. Das sete agremiações que vão passar nesta segunda-feira pela avenida, três delas, Tradição, Império Serrano e Viradouro, reeditam músicas que marcaram a história dos 20 anos do sambódromo. Quando a festa começar, às 21h, com a entrada da Tradição, muita gente vai recordar de outra escola, a Portela, da qual saíram seus fundadores. O samba-enredo que fez a azul e branco ganhar o campeonato de 1984, "Contos de Areia", composto por Dedé da Portela e Norival Reis, retorna à Sapucaí duas décadas depois para relembrar ícones do samba, como Paulo da Portela, Clara Nunes e Natal. Já a segunda escola, a Porto da Pedra, escolheu um enredo de nome longo para contar como a comunicação passou dos escritos nas cavernas ao e-mail. "Sou Tigre, sou Porto, da Pedra à Internet - Mensageiro na História da Vida do Leva-e-Traz". Depois de ganhar duas vezes, desde 2000, a Imperatriz Leopoldinense, terceira a entrar na Marquês de Sapucaí, vai tentar a vitória este ano com a história do pau-brasil. Sua carnavalesca, Rosa Magalhães, vai carregar nas cores para apresentar o enredo "Breazil", nome com o qual os mineiros da Irlanda chamavam o dióxido de estanho, de coloração vermelha. Madrinha da bateria, Luiza Brunet anunciou que este pode ser seu último ano na avenida. Na virada de segunda para terça-feira, a Império Serrano entra na avenida com o samba-enredo "Aquarela Brasileira". O intérprete Nego vai cantar as maravilhas de cada Estado brasileiro, no enredo inspirado pela música homônima de Ary Barroso. Campeã do ano passado, a Beija-Flor está apostando na Amazônia para conquistar os jurados: "Manôa, Manaus, Amazônia, Terra Santa.... Que Alimenta o Corpo, Equilibra a Alma e Transmite a Paz". Na madrugada, a Viradouro vai transferir a festa do Círio de Nazaré de Belém (PA) para o Rio de Janeiro. A atriz Juliana Paes, que interpreta a personagem Jacqueline Joy da novela Celebridade, será madrinha da bateria, que vai repetir as batidas de um samba-enredo de 1975, apresentado pela então Unidos de São Carlos, hoje a escola Estácio de Sá. O encerramento do desfile está nas mãos da Mocidade Independente de Padre Miguel. O carnavalesco Chico Spinosa promete uma comissão de frente cheia de malabarismos para falar sobre a importância da educação no trânsito, "Não Corra, Não Mate, Não Morra. Pegue Carona com a Mocidade! Educação no Trânsito". A bateria vem sem a rainha Luma de Oliveira, que deixou a festa após descobrir que estava grávida. Em homenagem à modelo e empresária, a escola decidiu não escolher ninguém para ocupar o posto. Leia abaixo a cobertura dos desfiles no Rio de Janeiro 1º DIA   Última a desfilar, Portela arranca gritos de "É campeã!"    Mangueira contra a trajetória do ouro de Minas até o Rio    Grande Rio entra na avenida com carros alegóricos censurados    História e tecnologia marcam o desfile da Salgueiro    Unidos da Tijuca festeja a criatividade dos cientistas    Caprichosos homenageia Xuxa, mas não empolga    São Clemente abre desfile com críticas políticas e sociais 

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