Segurança não pode ser objeto de guerra eleitoral, diz Bastos

O ministro da Justiça rejeitou a ligação feita por Serra e pefelistas do PT está com as ações da facção criminosa que atua em São Paulo

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro da Justiça rejeitou a ligação feita por Serra e pefelista que o PT está por trás das ações da facção criminosa que atua em São Paulo O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, rejeitou com veemência as declarações do presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), do candidato a vice-presidente José Jorge (PFL) e do candidato a governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que levantaram a suspeita de que o Partido dos Trabalhadores, por interesse eleitoral, estaria por trás dos atentados praticados por criminosos comuns em São Paulo. "A segurança é tão séria que não pode ser objeto de guerra eleitoral. Segurança pública tem que ser tratada com impessoalidade. Eu preferiria não comentar a politização, porque sou frontalmente contrário a ela. Há gente morrendo, sofrendo, vivendo a angústia de não saber o amanhã. É um absurdo que se queira transformar essa crise em ponto de apoio para se obter vantagem eleitoral. É descabido." Thomaz Bastos, a uma pergunta se, apesar de São Paulo recusar a oferta federal de ajuda no combate ao crime, a insistência do governo federal em oferecê-la não significaria um forma de intervenção, respondeu: "De maneira nenhuma. A ajuda foi aceita pelo governador Cláudio Lembo e já está acontecendo, nas áreas de inteligência, equipamentos e informação." O ministro disse que, embora a situação seja muito grave, o governo de São Paulo tem a capacidade de "manejá-la".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.