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Segurança revela esquema clandestino de vigias no Centro

Por Agencia Estado
Atualização:

Um segurança clandestino de rua, que se identificou somente como Luiz, contou à reportagem de O Estado como funciona o trabalho dos vigias irregulares nas ruas do Centro. Luiz, que trabalha na região da Rua Sete de Abril, afirmou que ele e seus colegas fazem "tudo que é necessário" para manter ladrões e mendigos longe dos estabelecimentos comerciais. De acordo com ele, boa parte dos comerciantes da região pagam R$ 100,00 por mês "mais um cafezinho ou almoço" para contratar os serviços do grupo que costuma ter de 10 a 15 homens, mas não é ligado a nenhuma empresa. "Somos um grupo de amigos, mas honramos a palavra". Segundo Luiz, o grupo é comandado por um PM chamado Reginaldo. "Alguns policiais civis dos distritos centrais indicam nossos serviços aos comerciantes", contou. O vigia disse que não anda armado, mas tem boas noções de artes marciais. "Fazemos segurança 24 horas. Pode confiar que o serviço é garantido", concluiu. O repórter se identificou como comerciante interessado em locar um ponto na região. Reportagem Especial Já são sete as vítimas das agressões a moradores de rua de São Paulo. Quem são elas? Que histórias seus colegas têm para contar? O Portal Estadão.com.br foi às ruas para responder a estas perguntas e montou este especial sobre os dez mil moradores de rua de São Paulo.

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