PUBLICIDADE

Sem acordo entre Estado e Masp, MP pode intervir

Por AE
Atualização:

Convocada pelo Ministério Público Estadual (MPE), uma reunião de quatro horas entre a direção do Masp e o governo do Estado não deu em nada. O MPE já admite que, ?caso não seja possível uma aproximação entre as partes?, um inquérito poderá até conduzir ao pedido de abertura de uma ação civil pública contra o museu, que pode eventualmente levar a uma intervenção. Para tanto, a promotora Mariza Schiavo Tucunduva aguarda resultado da perícia no Masp, conduzida por técnicos do MP, para verificar a real condição financeira da instituição. ?O Estado demonstrou interesse em auxiliar o museu, mas há dificuldades?, afirmou Mariza, que conseguiu reunir frente a frente Julio Neves, presidente do Masp, e Ronaldo Bianchi, secretário-adjunto de Cultura do Estado de São Paulo. Mariza conduz o processo cível no MP sobre o caso que resultou no furto de duas obras-primas do acervo do museu. ?Acho que um acordo seria mais interessante para todos. Afinal, trata-se do interesse coletivo.? Segundo Mariza, Neves alega que esbarra em problemas burocráticos e de outras naturezas - que não chegou a detalhar - para chegar a um acerto com o Estado. Bianchi, por sua vez, considerou o encontro totalmente infrutífero. ?Infelizmente, não se pode chegar a nenhum consenso porque faltam dados. Ele (Neves) ficou de esclarecer, de montar, de trazer. Eu apenas ouvi. Mas acho que o tempo dele está se esgotando.? As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.