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Sem condenados, tragédia da Boate Kiss completa 5 anos neste sábado

Incêndio na casa noturna de Santa Maria matou 242 pessoas em 2013; cidade tem programação de homenagens às vítimas

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Por Redação
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SANTA MARIA - A tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que interrompeu a vida de 242 pessoas, completa 5 anos neste sábado, 27. O incêndio foi provocado por um integrante da banda Gurizada Fandangueira, após acender um sinalizador que emitia fagulhas. Elas atingiram o teto feito de espuma, o que fez o local pegar fogo rapidamente, deixando 636 pessoas feridas. De acordo com o inquérito policial, 28 pessoas foram apontadas como responsáveis, entre elas os dois donos da boate, um músico e o produtor da banda.

O incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, aconteceu durante um show da banda Gurizada Fandangueira na madrugada de 27 de janeiro de 2013. Foto: Evelson de Freitas/Estadão

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Além disso, quatro bombeiros foram denunciados. Um foi absolvido, dois condenados pela Justiça Militar por expedição de alvará e outro pela Justiça comum por fraude processual. Todos cumprem penas em liberdade.

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A programação em memória da tragédia é grande e teve início nesta quinta-feira, 25, com o lançamento do livro Todo Dia A Mesma Noite no Teatro 13 de Maio, em Santa Maria. 

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Nesta sexta-feira, 26, haverá a exibição do documentário Depois Daquele Dia na Praça Saldanha Marinho, às 20h30, seguida por uma caminhada até o local onde a boate funcionava, além de vigílias e orações.

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Já no sábado - data que marca os 5 anos da tragédia - ocorre um concurso público de projetos para a construção do Memorial às Vítimas da Kiss, às 9 horas, no Salão Azul do Conjunto 1 do Centro Universitário Franciscano (Unifra); além de homenagens e cultos.

Demolição

Recentemente, a demolição do prédio onde a casa noturna funcionava foi adiada pela prefeitura, após pedidos da Associação de Vítimas da Tragédia de Santa Maria. O vice-presidente da associação, Flávio da Silva, informou que a intenção "é manter o prédio até que o julgamento dos réus seja realizado". O local serve como prova do incêndio. /ANSA

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