PUBLICIDADE

Sem previsão de chuva até sexta, ar permanece seco em SP

O tempo só deve mudar na noite de sexta-feira, quando uma frente fria deve trazer chuva e amenizar o clima. Para sábado, a previsão é de chuva e queda da temperatura em todo o Estado

Por Agencia Estado
Atualização:

O ar seco, com temperaturas em torno dos 30 graus, continua a predominar sobre o Estado de São Paulo até o fim desta semana, dificultando a formação de nuvens de chuva e a entrada de frentes frias. O tempo só deve mudar na noite de sexta-feira, quando uma frente fria deve trazer chuva e amenizar o clima. Para sábado, a previsão é de chuva e queda da temperatura em todo o Estado, de acordo com informações da Climatempo. Nesta terça-feira, a temperatura máxima registrada na cidade de São Paulo foi 28,5 graus, de acordo com medição feita pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Mirante de Santana, na zona norte de São Paulo. Na segunda-feira, 24, a cidade registrou 30,2 graus - a temperatura mais alta para um mês de julho desde 1943. De acordo com a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), as estações que medem a qualidade do ar na capital e em algumas cidades da Grande São Paulo e do interior registraram, na tarde desta terça-feira, qualidade regular em 22 de 26 locais. Hoje, a umidade do ar baixou para apenas 14% em Ribeirão Preto, de acordo com o meteorologista André Madeira, da Climatempo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) determina estado de atenção para valores de umidade relativa entre 12 e 20%. Abaixo de 12% é decretado estado de emergência. Em Araraquara, o índice chegou a 16%. Na cidade de São Paulo, a umidade ficou entre 26 e 29%. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins também apresentam baixos índices de umidade. Cuidados com o ar seco Na segunda-feira, a umidade do ar foi tão baixa em São Paulo - entre 20% e 30% - que chegou aos mesmos índices registrados em Brasília, região mais seca do Brasil. Durante esses dias, é recomendável beber bastante água e evitar exercícios físicos e exposição ao sol entre as 10 e 17 horas, especialmente entre as 14 e 16 horas, período do dia em que a umidade do ar fica mais baixa. Além disso, o tempo seco aumenta o risco de incêndios florestais. Por isso, é recomendável que a população não faça fogueiras nas proximidades de matas e florestas. Os motoristas que trafegarem por regiões sujeitas a incêndios deverão ter atenção redobrada devido à visibilidade reduzida pela fumaça e também evitarem jogar pontas de cigarros para fora dos veículos. Inversão térmica Com o ar muito seco, os poluentes encontram dificuldade para se dispersarem. Isso é comum no inverno em metrópoles como São Paulo, que têm muitas indústrias. Essa concentração de poluentes pode provocar tonturas, náuseas, dor de cabeça e irritação nos olhos. Uma dica é umedecer o ar da casa, deixando vasilhas, toalhas ou roupas úmidas em alguns cômodos. Tapetes, ursos de pelúcia e cortinas devem ficar em local arejado para evitar o acumulo de poeira e o ar condicionado deve ser evitado pois resseca ainda mais o ar.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.