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Senadores cobram mobilização

Por Luciana Nunes Leal
Atualização:

Homenageados pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que lançou ontem manifesto pela ética na política, senadores integrantes da frente suprapartidária de combate à corrupção cobraram mobilização, especialmente de estudantes e trabalhadores, em favor das medidas adotadas pela presidente Dilma Rousseff. Atos públicos contra a corrupção acontecerão hoje em todo o País.Os dez senadores da frente estiveram no Rio para o lançamento do manifesto, que anunciou "apoio incondicional às medidas de combate à corrupção levadas a cabo pela presidente".Para o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) falta a mobilização de algumas instituições: "A gente não vê uma declaração da UNE, da CUT, da Força Sindical. As instituições da sociedade civil que lutaram pelas diretas e tantas coisas da redemocratização parecem alienadas", disse.O senador Pedro Taques (PDT-MT) concorda com essa avaliação. "A UNE, a CUT não estão debatendo a corrupção. É importante debatermos crise internacional, programas governamentais, um novo financiamento para a saúde. Mas não adianta debatermos só isso, porque o dinheiro vai ser roubado", afirmou.Presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) disse que a central não discutiu medidas de apoio às ações anticorrupção porque eles estão "muito preocupados com questões trabalhistas que ainda não aconteceram no governo".A assessoria de imprensa da UNE informou que divulgará hoje uma Carta dos Estudantes Brasileiros em que abordará vários temas de interesse do País. O Estado não teve resposta da CUT até o fechamento desta edição.

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