PUBLICIDADE

Seqüestrado liga para namorada, que aciona polícia em SP

Por Agencia Estado
Atualização:

Mesmo em poder de seqüestradores, um engenheiro conseguiu ligar para o celular da namorada, simular uma conversa com a quadrilha e dar as coordenadas para onde era levado pelos criminosos. Isso ajudou a polícia a prender os seqüestradores e libertar a vítima. O engenheiro civil, de 33 anos, deixava a namorada em casa, na região de Santo Amaro, zona Sul de São Paulo, na noite desta segunda-feira, quando teve o carro, um Córdoba, fechado por um Gol, onde estavam cinco homens armados. A namorada já tinha saído do carro, quando três dos cinco bandidos invadiram o Córdoba do engenheiro e o levaram para fazer saques em caixas eletrônicos da região. Com a vítima, os bandidos passaram pela ponte João Dias, ainda em Santo Amaro, e foram na direção de uma loja do hipermercado Extra, na Avenida Maria Coelho de Aguiar, onde há um terminal do Banco do Brasil. Enquanto Fábio Santana de Souza, 25, e Armando Ferreira da Cruz, 20, sacavam dinheiro da conta do engenheiro, outro seqüestrador tomava conta da vítima numa rua próxima ao supermercado. O que ajudou a polícia a localizar os seqüestradores e a vítima, é que, sabendo que a namorada havia presenciado a abordagem do grupo, o engenheiro conseguiu de dentro do carro ligar para a garota teclando apenas um número do aparelho. Sem que os bandidos percebessem que ele havia feito uma ligação e que a namorada estava do outro lado da linha, o engenheiro começou a questionar, propositadamente, os bandidos, querendo saber o porquê deles estarem passando por aqueles locais, descrevendo-os em voz alta. Enquanto isso a namorada passava os dados para a polícia. A polícia prendeu Fábio e Armando no momento em que eles estavam saindo do caixa eletrônico. Percebendo a aproximação dos policiais, o seqüestrador que tomava contada vítima abandonou o engenheiro e fugiu. O caso foi registrado no 11º Distrito Policial, de Santo Amaro, na zona sul da capital paulista. As informações são da Rádio CBN.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.