08 de maio de 2011 | 00h00
A assessoria informou ainda que a ministra teve reuniões que não foram incluídas na agenda. Afirmou, também, que não existe previsão de devolução do valor das diárias.
Segundo a assessoria do ministério, Ana recebeu a diária do dia 9 de janeiro, um domingo, quando estava no Rio, porque "seria menos oneroso para a administração pública lhe dar uma diária (R$ 581,00) do que pagar uma passagem de ida e volta do Rio de Janeiro para Brasília (R$ 694,14 - valor pago pelas passagens emitidas)".
O mesmo, segundo explicação do ministério, teria ocorrido no fim de semana seguinte. "No dia 16 de janeiro, a ministra permaneceu no Rio de Janeiro, já que seria menos oneroso para a administração pública pagar uma diária e meia (R$ 871,50) em vez de pagar uma viagem de ida e volta do Rio de Janeiro para Brasília (R$ 903,24 - valor pago pelas passagens emitidas)", diz a resposta da assessoria. Argumento parecido foi dado para o pagamento relativo ao dia 10 de abril.
Residência. Segundo a pasta, embora Ana tenha imóvel no Rio, a ministra tem direito a receber diárias toda vez que deixa Brasília a trabalho.
"A ministra não tem residência no Rio de Janeiro, nem em São Paulo. Ela tem imóvel na capital fluminense. Pela lei, ministros de Estado têm de ter residência fixa na capital federal. Por isso, a ministra reside em Brasília. Sendo assim, a ministra Ana de Hollanda faz jus às diárias quando se desloca de Brasília", argumentou a assessoria.
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