
31 de outubro de 2010 | 00h00
Serra descartou uma "virada" porque, segundo ele, a eleição "não é um campeonato". "É uma partida que se joga amanhã", afirmou. E voltou a pregar a alternância de poder para amealhar votos de última hora. "É uma boa hora para haver troca de equipe, para haver alternância de poder. Você tem aí uma equipe cansada, consumida pelos vícios, pelo tempo prolongado", disse. "Entrar uma equipe nova, com pilha nova, ideias novas e sabendo como enfrentar os problemas. Tendo experiência para isso. Tendo uma vida limpa como é o meu caso e o de muitos que me acompanham."
Com relação ao debate de sexta-feira na TV Globo, formatado a partir de perguntas de eleitores indecisos, o presidenciável disse que "o Brasil não é um País pronto, como a propaganda adversária faz crer". "O debate mostrou que a população, mesmo os indecisos, reconhece que há problemas graves na saúde, segurança, educação, habitação, saneamento", disse. "O Brasil ainda tem muito para avançar, pode muito mais", observou, insistindo no slogan de sua campanha.
Perguntado por que encerrar a campanha em Suzano, cidade administrada pelo PT, o tucano afirmou que "em algum lugar a eleição precisa acabar". Durante a caminhada, acompanhado do governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB), Serra recebeu dois vasos de flores e uma bola de pelúcia do Palmeiras, seu time do coração. E negou que estivesse cansado, apesar de, durante a coletiva, ter pedido desculpas duas vezes, em duas pausas, para retomar a linha de raciocínio.
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