Serra vê falta de política contra uso de droga

Em visita a uma clínica na Grande São Paulo, que funciona em parceria com o governo estadual, tucano mais uma vez critica governo Lula

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Por Carolina Freitas
Atualização:

Campanha.

Serra visita hospital em São Bernardo do Campo

 

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  AGÊNCIA ESTADO

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, acusou ontem o governo federal de não ter um plano de combate às drogas. Para o tucano, o Brasil carece de uma ação coordenada, e não de iniciativas "de ocasião".

"Houve um anúncio (do governo federal). Não se pode dizer que é um plano, não tem um plano atual", disse Serra, após visitar uma clínica que funciona em parceria com o governo de São Paulo em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. "Falta uma ação abrangente e profunda e não de ocasião."

A visita à unidade de saúde ocorreu um dia depois de o candidato ter acusado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de usar a máquina pública em favor da candidata do PT, Dilma Rousseff. Na segunda-feira, Serra disse que o lançamento do Plano Nacional de Enfrentamento ao Crack, feito por Lula em maio, tinha vistas às eleições de outubro.

A convite de médicos do Hospital Lacan, onde funciona a clínica, Serra foi conhecer a unidade e conversou com pacientes internados e se reuniu com a direção da instituição. O candidato desceu do carro com um microfone de lapela fixado no paletó e a visita foi acompanhada por uma equipe da produtora contratada por sua campanha.

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Chuvas. O tucano cancelou viagens que estavam previstas em sua agenda para as festas juninas no Nordeste, por conta das chuvas que atingiram os Estados de Pernambuco e Alagoas. Serra expressou solidariedade às vítimas da tragédia e disse já ter conversado com o governador de São Paulo, Alberto Goldman, que enviará ajuda aos Estados afetados.

Serra aproveitou para repetir a promessa da criação de uma Força Nacional permanente treinada para agir em casos de calamidade. "Nenhum Estado aguenta enfrentar sozinho uma calamidade. A força da natureza tem sido inusitada." Ele defendeu ainda um diagnóstico nacional das áreas de risco e que se dê prioridade às famílias que vivem nessas áreas.

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