09 de julho de 2010 | 00h00
Apesar dos piquetes e da ação de cerca de 500 grevistas, que tentavam convencer outros colegas a não trabalhar, o dia transcorreu sem problemas. O movimento no TRE, entretanto, foi menor que em dias anteriores.
Uma comissão subiu à sala do presidente para pedir o não-desconto dos dias parados. Segundo uma das líderes do movimento, Ana Luiza Figueiredo, ele dará uma resposta na segunda-feira. Há o temor de que o movimento prejudique o registro dos candidatos para as eleições de outubro. "Ele demonstrou preocupação com o registro eleitoral e a garantia das eleições", disse a sindicalista.
Em São Paulo, o movimento atinge cerca de 13 mil servidores da Justiça Federal, 3 mil dos quais do TRE. Os grevistas, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal (Sintrajud), pedem a aprovação de um plano de cargos e salários que tramita na Câmara e melhores condições de trabalho.
Em reunião, anteontem, os grevistas ouviram do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que o governo não poderia fechar nenhum acordo envolvendo gastos orçamentários, o que só pode ocorrer no próximo governo.
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