Servidores penitenciários entram em greve no RS

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os servidores penitenciários do Rio Grande do Sul entraram em greve nesta segunda-feira, forçando a Secretaria da Justiça e Segurança a montar um esquema especial de intervenção nos presídios em que a adesão ao movimento é significativa. É o caso da Colônia Penal Agrícola e da Penitenciária Estadual, ambas em Charqueadas, para onde foram deslocados 90 policiais militares com a missão de manter os detentos sob controle. O superintendente de Serviços Penitenciários, Airton Michels, assegurou que a população não precisa temer rebeliões ou fuga de presos. Se houver necessidade de intervenção da Brigada Militar nos 93 presídios do Estado, 1,8 mil homens - cerca de 8% do efetivo - sairão do policiamento das ruas. Os servidores exigem um realinhamento salarial, com aumentos que variam de 10% a 26%, previsto em lei enviada pelo governo do Estado à Assembléia Legislativa em abril deste ano e posteriormente retirada para correções. No primeiro dia da greve, os agentes penitenciários e a Secretaria da Justiça e Segurança informaram números contraditórios sobre a adesão. Na avaliação do sindicato da categoria, cerca de 50% dos 3,2 mil funcionários deixaram de trabalhar. A secretaria admite que a adesão chegou a 30% na Colônia Penal e a 50% na Penitenciária Estadual de Charqueadas e só prejudicou parcialmente os trabalhos em outros 13 presídios. Na média, calcula que apenas 5% dos servidores entraram em greve.

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