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Sete diretores foram mortos em 8 anos

Por Fabiana Cimieri
Atualização:

O tenente-coronel José Roberto do Amaral Lourenço foi o sétimo membro da direção de presídios fluminenses a ser assassinado, desde setembro de 2000, quando a diretora de Bangu 1, Sidneyas dos Santos Jesus, foi morta a tiros na porta do prédio onde morava. Em 2003, o coordenador do Complexo Penitenciário de Bangu, Paulo Roberto Rocha, foi assassinado a tiros na pista central da Avenida Brasil. O crime foi cometido por dois homens numa motocicleta. Os traficantes José Renato Ferreira, Márcio José Sabino Pereira, Marcio da Silva Lima e Robson André Silva foram indiciados. Duas semanas depois, o então diretor de Bangu 3 Abel Silvério de Aguiar foi morto com mais de 10 tiros, também na Avenida Brasil. Segundo a polícia, os mandantes do crime seriam traficantes do Comando Vermelho presos em Bangu 1. Em março de 2004, o subdiretor de Bangu 1 Wagner Vasconcellos da Rocha foi morto quando teve o carro interceptado por quatro homens armados, em São João de Meriti, na baixada fluminense. O crime continua sem solução. Em dezembro de 2006, o chefe da segurança de Bangu 3, Henrique Fernandes da Silva, foi assassinado na frente do filho de 11 anos, no quintal da casa onde morava, em Bangu, na zona oeste do Rio. Pouco antes, ele comandara uma apreensão de maconha, radiotransmissores e celulares no presídio. Em outubro do ano passado, o diretor do presídio Ary Franco, Haílton dos Santos, foi assassinado com dois tiros na frente da sua casa, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ninguém foi indiciado.

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