Sete presos tentam fugir do Carandiru

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Por Agencia Estado
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Com uma bomba de fabricação caseira e um revólver calibre 38, sete dos criminosos mais perigosos do sistema carcerário de São Paulo, entre eles Pateta, Baía e ET, tentaram fugir na manhã de hoje da Penitenciária do Estado, no Carandiru, zona norte da capital. Os sete estão condenados a penas que somam mais de 400 anos. Alexandre Pires Ferreira, o ET, José Fábio Matos, o Baía, e Júnior José Pinheiros, o Pinheiro, conseguiram passar das muralhas e foram recapturados próximo da escola penitenciária, a poucos metros do portão de saída. José Carlos Rabelo, o Pateta, Osmar Giglioli Pena, o Tico Branco, Valdeci Alves de Lima, o Montanha, e Alexandre da Silva foram cercados no Pavilhão 1 e obrigados a libertar um agente penitenciário, mantido como refém. Os sete deveriam estar em presídios de segurança máxima, como os de Presidente Bernardes e Taubaté. A maioria cumpre pena no interior do Estado e foi escoltada para a capital para ser ouvida em processos. O plano para a fuga começou a ser colocado em prática por volta das 6 horas. Os sete detentos, que estavam no Pavilhão 1, conseguiram sair das celas e foram para o pátio interno. Eles aproveitaram a chegada do caminhão que deveria entregar leite no presídio. Com uma bomba de fabricação caseira e um revólver, Baía, ET e Pinheiro foram alcançados na escadaria da escola penitenciária. A bomba foi jogada na direção dos agentes e não explodiu. Os presidiários não passaram do portão que dá acesso para a Avenida Ataliba Leonel e voltaram para as celas, onde já estavam os demais. Pateta e ET foram resgatados em 24 de maio do ano passado, na Rodovia Castelo Branco, por cúmplices armados com AR-15 e AK-47, que mataram um policial militar e balearam outro. Em liberdade, praticaram assaltos a prédios, residências e bancos.

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