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Simulação de acidente aéreo expõe falta de estrutura no MS

Hospitais na capital do Estado não têm leitos suficientes para abrigar vítimas de grandes desastres

Por João Naves
Atualização:

A simulação de um acidente com o Boeing modelo 737-200 de uma empresa de transportes, realizada nesta segunda-feira, 19, no Aeroporto Internacional de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, mostrou que a cidade não tem condições para atender desastres de grandes proporções.   O motivo é a falta de leitos na rede hospitalar, conforme afirmou o coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Eduardo Cury. "Na maioria das outras capitais a situação não deve ser diferente", comentou.   No treinamento, a aeronave fez um "pouso forçado" com 50 passageiros a bordo, seguido de uma explosão. Do total desses figurantes, 18 devidamente maquiados, precisaram ser transportados para o Hospital Regional e Santa Casa, que são os maiores do Estado, em Campo Grande. Os demais "não tiveram ferimentos" ou "morreram no local".   Um total de 500 pessoas participou da simulação durante duas horas e meia, entre elas membros do Corpo de Bombeiros, Base Aérea, Exército, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Defesa Civil Estadual e Municipal, Infraero e Samu.

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