Sindicalista pode ter sido morto por vingança

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Por Agencia Estado
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Vingança. Esta é a hipótese investigada pelos policiais da Delegacia de Homicídios de Guarulhos, na Grande São Paulo, para o assassinato do sindicalista Maurício Alves Cordeiro, de 42 anos. O crime aconteceu na tarde de quinta-feira, na esquina das Ruas Jaiminho e Arminda de Lima, a 50 metros da sede do Sindicado dos Condutores de Veículos Rodoviários em Transportes Urbanos e Anexos de Guarulhos, presidido por Cordeiro. O sindicalista voltava do almoço quando foi baleado. Segundo testemunhas, um homem de aproximadamente 28 anos disparou três tiros e fugiu a pé. Dois disparos acertaram a nuca de Cordeiro, que morreu antes de ser socorrido. Os diretores do sindicato ouvidos pela polícia disseram que o presidente recebia constantes ameaças de morte por telefone. "Ele trocou de celular algumas vezes, andava sempre sozinho e dizia que não se intimidava", disse Juraci Alves dos Santos, diretor do sindicato. A hipótese de crime político também não está descartada. Cordeiro não procurava a polícia. Dizia aos colegas do sindicato que "era muito homem" e estava disposto a enfrentar os desafetos. O assassino teria procurado o presidente, no sindicato, horas antes do crime. A descrição do autor dos tiros coincide com a do rapaz que esteve perguntando pelo sindicalista. Os investigadores encarregados das apurações analisaram uma fita de vídeo entregue pela segurança do prédio na frente do sindicato. A esperança dos policiais é encontrar entre as pessoas que aparecem na fita o homem que teria sido visto no sindicato perguntando por Cordeiro e depois atirando no sindicalista.

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