
04 de setembro de 2009 | 00h00
Ontem, a comissão formada pela Prefeitura de São Caetano para apurar o caso tomou o depoimento dos três guardas-civis envolvidos no caso. O inquérito sobre quem matou a estudante, a cargo do 95º DP (Heliópolis), aguarda o resultado do exame de balística. Armas e projéteis estão no Instituto de Criminalística (IC) e o resultado do exame, que indicará de qual arma o tiro foi disparado, deve sair em 30 dias. No IC, o assunto é tratado com urgência.
?DESPROPORÇÃO?
Para o presidente do Conselho Nacional das Guardas Municipais, Gilson Menezes, a morte da jovem foi um fato isolado e não pode manchar a reputação da GCM de São Caetano. Revoltado com declarações do governador José Serra e de integrantes da PM, Menezes diz que o caso é tratado de forma "desproporcional" por envolver a guarda municipal. "As críticas vieram de corporações normalmente violentas. A GCM é a única com lei federal que exige exame psicológico para porte de arma. Em 56 anos, nunca aconteceu nada com a GCM de São Caetano."
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