Skaf não declara voto e enfatiza necessidade de crescimento

O presidente da Fiesp disse ter gostado de observar que ambos candidatos têm consciência da necessidade de o País crescer acima das médias mundiais

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Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, não quis declarar se vai votar no presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou no candidato da coligação PSDB-PFL, Geraldo Alckmin, para a Presidência da República. Ao falar sobre crescimento econômico, ele disse ter gostado de observar que ambos candidatos têm consciência da necessidade de o País crescer acima das médias mundiais, mas ressaltou que é necessário criar um ambiente favorável para que os números sejam superiores aos obtidos pelo Brasil nos últimos anos. "O compromisso com o crescimento é muito amplo. Quando você assume o compromisso de priorizar o crescimento, está assumindo o compromisso de criar um cenário que realmente permita esse crescimento. Você está falando de reformas, desburocratização, choque de gestão, redução de gastos, aumento de investimentos públicos, aumento de crédito, redução de juros, câmbio mais competitivo, enfim. A prioridade ao crescimento é muito ampla", explicou. Skaf destacou que gostaria de ter visto mais discussão sobre os programas de governo de Lula e Alckmin, mas disse que o debate sobre ética era também muito importante. "Boa parte do debate foi perdida, ou melhor, aproveitada, para falar sobre a questão da ética, de esclarecimento de ocorrências, que é muito importante também. É lógico que prefiro que se discuta isso, que tudo sobre o que se tenha dúvida seja apurado, que os responsáveis sejam penalizados. Mas paralelamente a isso temos de discutir programas, não só na área econômica mas em todas as áreas", opinou. Ele ressaltou, entretanto, que até o dia 29 de outubro, haverá outros debates que devem propiciar a discussão desses temas, além da propaganda eleitoral gratuita. "Tudo que for debate franco, transparente e objetivo é muito positivo para a democracia e o Brasil", finalizou.

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