03 de agosto de 2010 | 00h00
Enquanto cuidava dos últimos detalhes, ontem, o diretor de Jornalismo da emissora, Fernando Mitre, assegurava que "as regras, aceitas integralmente pelos quatro candidatos, darão a todos ampla liberdade de se expressar e debater". Ele diz não aceitar as queixas de que a fórmula adotada poderia favorecer um ou outro candidato. "As quatro equipes aprovaram o modelo proposto. As regras deste ano são as melhores que vi nos 25 anos em que estou produzindo esses debates", diz Mitre. E dá um exemplo: ao longo dos cinco blocos, haverá pelo menos duas chances para cada um escolher o rival a quem quer dirigir uma pergunta. "Ninguém ficará impedido de nada."
Os quatro convidados - Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) - devem chegar de helicóptero e terão salas próprias ao seu dispor, para se preparar com suas equipes, antes de entrar no palco - por volta de 22 horas. O debate terá cinco blocos, devendo durar até meia-noite.
Polêmicas. As disputas jurídicas, que no início pareciam atrapalhar - pois alguns partidos nanicos, como o PSTU, se diziam prejudicados -, foram derrubadas na Justiça Eleitoral. "A lei desobriga a participação de partidos que não têm representação no Legislativo", avisa o diretor.
Os organizadores também estão animados com os cenários criados por José Emílio Ambrósio e que permitirão, aos presidenciáveis, ficar sentados ou movimentar-se pelo palco. Outra novidade é a participação dos eleitores: via internet, eles poderão opinar sobre a primeira pergunta, a ser dirigida aos quatro.
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