''Sou simples, sem nada de especial''

Bem de saúde, ele planeja voltar a Berlim para visita em setembro

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Por Redação
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Na Alemanha, ele era Alexander Altberg. Judeu, comunista, estudante engajado, nascido em Berlim. Depois de três anos no Brasil, passou a ser conhecido como Alexandre. O mais velho arquiteto alemão vivo diz, modestamente, que não vê motivo para tanta atenção, repentinamente. "Acho que não mereço isso tudo", afirma, por telefone, com um leve sotaque alemão, apesar de já estar no Brasil há 77 anos. "Sou um homem muito simples, não tenho nada de especial." Altberg gostou da grande festa realizada por ocasião de seu centenário. O "evento" reuniu a grande família em Marília (SP) - dela, faz parte também o cineasta Marco Altberg, seu sobrinho. "Foi muito agradável. Estou muito bem de saúde, não posso me queixar." A disposição é tamanha que ele tem vontade de pegar um avião e rever sua Berlim, cidade da qual partiu aos 23 anos, levando na bagagem livros e revistas sobre arquitetura e seu violoncelo. A viagem para a Alemanha deverá ocorrer em setembro, graças a um convite feito pelo prefeito de Berlim, Klaus Wowereit. Altberg deverá visitar também o Museu Bauhaus, em Weimar.

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