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SP ganha trilha para deficiente

Parque do Jaraguá recebeu corrimãos e placas em braile

Por Humberto Maia Junior
Atualização:

A idéia nasceu em 2003, quando Juelina Nunes, então presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, levou um grupo de 50 deficientes para passear pelo Parque Estadual do Jaraguá, na zona norte de São Paulo. "Não havia nenhuma acessibilidade para eles", lembra. O diretor do parque, Vladimir Arrais, pediu desculpas ao grupo e propôs a Juelina que trabalhassem juntos para adaptar uma trilha aos portadores de qualquer tipo de deficiência. Ontem, após quatro anos de trabalho, foi inaugurada a Trilha do Silêncio. Com 414 metros, ela pode ser percorrida por portadores de deficiência visual, física ou mental. As placas são escritas em braile, o terreno é plano e há corrimãos e guias de madeira para cegos. Funcionários foram treinados para auxiliar visitantes. "É preciso sensibilidade para identificar a forma de ajudá-los", diz Juelina, hoje presidente da Associação Brasileira de Síndrome de Williams. "As pessoas com deficiência ficavam presas em casa, sem ter aonde ir. Hoje realizo um sonho."

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