SP: greve atinge 21 empresas de ônibus na capital

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Por Agencia Estado
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Motoristas e cobradores de ônibus de 21 empresas decidiram na madrugada desta terça-feira paralisar suas atividades e mais de 1,5 milhão de usuários na cidade de São Paulo serão prejudicados com a falta de ônibus. A categoria protesta contra o não pagamento do salário relativo ao mês de janeiro, cujo valor deveria ter sido depositado até à zero hora de hoje. Os moradores das zonas sul e leste são os mais afetados segundo a SPTrans - São Paulo Transportes, que afirma não haver condições de colocar em operação o Plano de Auxílio às Empresas de Ônibus em Situação de Emergência (Paese) em razão do número muito grande de viações paradas. Segundo o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus da capital, Edvaldo Santiago Silva, os verdadeiros prejudicados nesta história são os próprios grevistas, que não receberam os salários e outros benefícios. As empresas paradas são: Talgo, São José, Vip, Vitória, São Judas, São Paulo, Itaim Paulista e Vila Formosa (zona leste); Jurema, Santo Expedito, Esmeralda, Vila Rica, Parelheiros, Capela, Tânia, Taboão e Bristol (zona sul); Brasil Luxo, Via Norte e Nações Unidas (zona norte); e Leopoldina (zona oeste). O número de passageiros que utilizarão os trens da Companhia do Metropolitano sofrerá um aumento significativo nesta terça-feira, mas o Centro de Controle Operacional do Metrô não soube avaliar proporcionalmente essa maior demanda de usuários, que começará a ocorrer após às 6h30 de hoje.

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