SP: Membro do conselho tutelar preso por assalto

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Por Agencia Estado
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Guarda metropolitano concursado e membro do Conselho Tutelar da cidade de Jandira, Francisco Celestino Pereira, de 37 anos, foi preso com dois comparsas, na noite desta sexta-feira, após ter assaltado a adega da Rua São José do Rio Preto, 95, em Itapevi. Os três negam o crime, mas foram apanhandos com a quantia roubada e duas armas. Reconhecidos pela proprietária daquele estabelecimento comercial, foram autuados em flagrante na delegacia do município. O assalto aconteceu no início da noite. O trio chegou ao estabelecimento em um automóvel Gol branco e, ao entrar, perguntou à dona da Adega S91 o preço de um engradado de cervejas. Enquanto ela calculava, sacaram de armas anunciaram o roubo. Havia apenas R$ 191,00 no caixa. Apanharam o dinheiro e fugiram. Alertados do ocorrido, policiais da Força Tática do 20º BPMM saíram à procura do Gol branco com três ocupantes e o avistaram na Rodovia Engenheiro René Benedito Silva, que liga Itapevi a São Roque. Recebendo ordem para parar, obedeceram e Francisco logo se apresentou como guarda metropolitano e membro do Conselho Tutelar de Jandira. Estava com uma pistola de calibre 380, com registro e porte de arma. Outra pistola de mesmo calibre, com a numeração raspada, além de um carregador, foram encontrados no assoalho do carro. No bolso de Márcio Rodrigues, de 25 anos, foi encontrada a quantia roubada. Ele tem passagem por estelionato. O terceiro integrante da quadrilha, Robson da Silva, de 24 anos, tem passagem por tráfico. Mesmo negando qualquer envolvimento com crime, eles foram levado à delegacia onde a vítima, prontamente, os reconheceu. Segundo o comandante da Guarda Municipal de Jandira, Marcelo Rodrigues, Francisco foi aprovado no concurso, em setembro do ano passado, mas ainda não havia assumido, por estar sob investigação social. Ele, por sua vez, explicou que por ser membro do Conselho Tutelar, deveria optar e preferiu cumprir seu mandato de três anos, para depois assumiu as atividades da Guarda Municipal. Além do inquérito criminal, vai responder a outro, administrativo, após o qual será expulso da corporação, mesmo antes de ingressar nela.

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