O policial civil Fábio Menezes de Leão continuará recolhido no Presídio Bangu I, no Rio de Janeiro. A decisão é do presidente em exercício do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Peçanha Martins. Para o presidente, de acordo com a jurisprudência do STJ e de súmula do Supremo Tribunal Federal, salvo em hipótese excepcional de ilegalidade manifesta ou de abuso de poder, não cabe habeas-corpus contra decisão que nega liminar em outro recurso, sob pena de supressão de instância. Leão faz parte de um grupo acusado de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e ligação com o crime organizado. Todos os integrantes do bando tiveram suas ligações telefônicas interceptadas ao longo de sete meses, com autorização da Justiça. O grupo é composto por policiais militares e civis acusados de envolvimento com o crime organizado no Rio de Janeiro. Leão está na lista dos policiais que recebiam propina do jogo do bicho.