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STJ nega pedidos para relaxar prisão preventiva de Rugai

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro Arnaldo Esteves Lima, da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou dois pedidos de liminar para relaxar a prisão preventiva de Gil Greco Rugai. Ele é acusado de ter matado o pai, Luiz Carlos Rugai, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitino. O crime foi praticado na residência do casal, no bairro de Perdizes, em São Paulo e teria sido motivado, segundo a polícia, por desfalques dados por Gil na firma de publicidade da família. A defesa de Gil Rugai pediu habeas corpus ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Diante da negativa, os advogados recorreram ao STJ. A defesa sustenta que a prisão preventiva não se justifica porque Gil Rugai não representa perigo para a ordem pública. Além disso, alega, em uma das ações, que não existem provas periciais ou testemunhais que o incriminem pelo assassinato. Uma das provas apresentadas pela acusação, um projétil encontrado no quarto de Gil Rugai, semelhante aos que provocaram a morte do casal, teria sido "plantado" para incriminar o réu, segundo a defesa. Os advogados alegam ainda que os depoimentos usados pela acusação são contraditórios. Mas o ministro Arlando Esteves considerou que a decisão do TJSP foi bem fundamentada. Ele ressaltou ainda que há fortes indícios de autoria, decorrentes de depoimentos de diversas testemunhas e que tais indícios não podem ser negados em caráter liminar, por exigir análise aprofundada. O STJ ainda vai julgar o mérito do pedido de habeas corpus em favor de Gil Rugai.

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