
29 de dezembro de 2010 | 00h00
Tratou-se da busca de uma pequena artéria que eventualmente nutria o tumor em sangramento. Segundo Cutait, o tumor fica no abdome, "invadindo o intestino delgado". "O vice-presidente não teve mais sangramento intenso como aquele que levou à cirurgia, mas nesses dias todos persistia um certo grau de sangramento que começou a criar problemas clínicos", disse. "O doutor Carnevalle conseguiu fechar a artéria e esperamos que o tumor pare de sangrar."
Cutait frisou que o procedimento foi "bem resolvido" e "o vice-presidente está bem". Boletim médico divulgado à noite informou que Alencar voltaria para a UTI após o procedimento.
Detalhes. "Foram realizadas duas etapas, uma arteriografia diagnóstica, que é o estudo dos vasos que nutriam o tumor, e um cateterismo superseletivo com um cateter de 1 milímetro de diâmetro", explicou Carnevalle. "Identificamos o foco que vinha sangrando. Foi diagnosticado e tratado pela embolização."
A embolização é a injeção de microesferas de acrílico, revestidas por colágeno, para fechar mecanicamente os vasos comprometidos. "São muito pequeninas, como grão de açúcar", disse.
Indagados se Alencar pode comparecer à posse de Dilma Rousseff, em Brasília, os médicos explicaram que precisariam de 48 a 72 horas para avaliar a evolução do quadro do paciente.
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