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Suposto braço direito de Beira-Mar em Minas Gerais é preso

Polícia desarticulou quadrilha de tráfico de drogas que era chefiada por Roni Peixoto no Estado

Por Solange Spigliatti
Atualização:

SÃO PAULO - A Polícia Civil de Minas Gerais desarticulou uma quadrilha de tráfico de drogas na última sexta-feira, em Belo Horizonte, comandada por Roni Peixoto de Souza, de 40 anos, considerado o braço direito do traficante Fernandinho Beira-Mar no Estado. Outros quatro suspeitos de integrarem o bando também foram detidos na ação, após quatro meses de investigação.

 

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Com direito a regime semiaberto depois de ser condenado a 14 anos de prisão por tráfico de drogas e associação, Roni foi detidos quando saia da penitenciária José Maria Alckimim, junto com Luiz Martins, o "Lulu" ou "Luizinho", de 27 anos, preso por roubo. Foram detidos ainda a esposa de Roni, Carla Batista, de 30 anos, Alexandro Santana, o Alex, de 36, e Cleris Sousa dos Santos, vulgo "Clerin", de 20.

 

Roni era responsável pelo fornecimento da droga, proveniente principalmente do Paraná e de São Paulo. A distribuição do entorpecente era feito em Belo Horizonte e na região metropolitana, em especial na região de Venda Nova, Santa Luzia e Ribeirão das Neves. A quadrilha era articulada por Ronaldo Santana, vulgo "Fenômeno", de 27 anos, que está foragido, e mais duas pessoas. Ele mantinha contato direto com Carla, que passava orientações sobre as atividades e os resultados das vendas e negociações para o marido.

 

Lulu e Alex eram responsáveis pela logística - distribuição, comercialização - das drogas, além do armazenamento do material em Belo Horizonte, que ficava na casa de Alex. A maior participação da quadrilha era na Pedreira Prado Lopes, principalmente na venda de crack.

 

Segundo a Polícia Civil, o traficante Roni planejava atacar um grupo rival e tomar o comando do ponto de droga na região, após a prisão da maioria dos chefes do tráfico. Com os acusados foram apreendidos 12 armas (incluindo duas submetralhadoras), quatro carros, um deles blindado, e quatro motos, quatro quilos de crack e material para embalar a droga, dois notebooks, um computador pessoal, e aparelhos celulares.

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