Suposto empresário de artistas é indiciado por estelionato

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Por Agencia Estado
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Ele dizia ser empresário de Tiazinha, com quem teria assinado um contrato de R$ 700 mil. Contava vantagens no meio artístico, dizendo que iria conseguir R$ 2 milhões para as entidades assistidas pelo cantor Netinho. Fez parte do grupo de pessoas nuas fotografadas no Parque do Ibirapuera por um americano e acabara de assinar um contrato com o conjunto Stylo Total para shows nas principais cidades do País. Ontem, Ricardo Lopes Correardi, de 30 anos, o "influente" empresário artístico, foi indiciado por estelionato e falsidade ideológica. O delegado Manuel Camassa, da Delegacia de Estelionatos do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) prendeu Correardi no bairro do Jabaquara, na zona sul de São Paulo, no momento em que ele pretendia receber a segunda parcela de R$ 4 mil por um contrato que não cumpriu. Alex Campos de Almeida Rebello, do conjunto Stylo Total, procurara Camassa dizendo que fora vítima de um estelionatário. Ele prometera shows para o conjunto, recebera R$ 4 mil e nada fizera. Estava exigindo o pagamendo dos outros R$ 4 mil. O policial orientou o músico a marcar um encontro com Correardi para o pagamento. No momento em que o "empresário" apareceu, foi preso e levado para o Deic. "Decidi indiciá-lo e ele responderá ao inquérito em liberdade", disse Camassa. Queixas Segundo o delegado, Correardi respondeu a um inquérito por estelionato e contra ele foram registradas seis queixas em diversos distritos da capital. Nos papéis em poder de Correardi, o delegado encontrou uma fotografia dele com Tiazinha. "Ele usava a foto para dizer que tinha ligação com a artista, o que não é verdade."

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