Suspeita de participar da morte de Bernardo inocenta irmão preso

Parente da assistente social Edelvânia Wirganovic foi preso no sábado no noroeste gaúcho

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Por Lucas Azevedo
Atualização:

PORTO ALEGRE - A assistente social Edelvânia Wirganovicz, 40 anos, presa suspeita de participação no assassinato do menino Bernardo Boldrini, 11, no noroeste gaúcho, inocenta o irmão. Evandro Wirganovicz, 31, foi preso temporariamente nesse sábado, 10, investigado por participação no crime de ocultação de cadáver. Ele foi surpreendido na cidade de Frederico Westphalen por agentes da Polícia Civil da cidade vizinha de Três Passos, onde o inquérito será concluído nesta terça-feira.

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Edelvânia, que teria admitido participação no crime em depoimento à polícia - prova cuja legalidade é discutida por sua defesa - escreveu uma carta na qual diz que seu irmão "não participou" do crime, conforme relato de seu advogado, Demetryus Eugenio Grapiglia. A assistente social está presa na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Assim assim como ela, Graciele Ugulini, 32, madrasta de Bernardo, e Leandro Boldrini, 38, pai do menino, também estão presos sob suspeita de participação no assassinato.

A prisão de Evandro, irmão de Edelvania, foi deferida nesse sábado pelo juiz Fernando Vieira dos Santos, da Comarca de Três Passos. Para o magistrado, a polícia conseguiu provar em seu pedido que o terreno no qual o corpo do garoto foi enterrado, às margens do rio Mico, em Frederico Westphalen, é difícil de ser escavado,sendo necessário a ajuda de um homem. Testemunhas relatam ter visto Evandro próximo ao local dias antes do crime. "A prova testemunhal colhida aponta indícios veementes de que Evandro tenha estado, um ou dois dias antes do crime, perto do local onde o corpo foi encontrado."

A reportagem tentou, sem êxito, contato com o advogado de Edelvania e Evandro para dar mais detalhes sobre a carta, a qual disse no sábado que irá anexar aos autos. Demetryus Eugenio Grapiglia não respondeu às ligações.

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