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Suspeito nega qualquer vínculo com morte de alemão em Paraty

Ele disse em depoimento à polícia que passou ano novo em outra cidade e que seu barco não é motorizado

Por Efe
Atualização:

Em depoimento, o suspeito de atropelar o empresário alemão Christian Martin Wölffer, de 70 anos, negou qualquer tipo de vínculo com o caso, que acabou com a morte do vinicultor em Paraty, no Rio, na véspera de ano novo. O  instrutor de remo Felipe Paniza se apresentou na manhã deste domingo, 4, na 167ª Delegacia de Polícia, junto com mais um casal, que estava na embarcação no momento do acidente, e seu advogado. Ele foi chamado à delegacia de Paraty porque os policiais receberam uma denúncia anônima contra ele. O suspeito explicou que passou a virada de ano na cidade vizinha de Ilha Grande e, alegou ainda que a sua lancha não é motorizada, como apontaram as testemunhas do acidente. O empresário nadava quando foi atropelado pela embarcação em uma praia. Ele passava o fim de ano hospedado na casa do casal de amigos brasileiros Luiz Oswaldo Pastore e Carolina Overmeer. Os envolvidos podem ser indiciados por homicídio culposo (sem intenção) e omissão de socorro, e a pena pode chegar a três anos. Os investigadores chegaram a ele por intermédio de sua mãe, localizada no sábado no município de Cunha. Depois de conversar com os policiais, telefonou para o filho e pediu que ele se apresentasse. Segundo Cerqueira, o suspeito estava em Ilha Grande. Esta semana, os policiais devem ouvir o casal de atores Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert, que passavam o réveillon em Paraty e ajudaram a socorrer o alemão. O crime é investigado também pela Capitania dos Portos, que tenta identificar outras embarcações que circularam por lá no dia 31. Wölffer nadava a poucos metros da praia no Saco de Mamanguá quando atingido. Ele pediu socorro e foi imediatamente atendido por amigos. Teve ferimentos profundos nas costas, sangrava muito e morreu na ambulância a caminho do hospital. (Com Carolina Freitas, da Agência Estado) Texto ampliado às 18h15

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