TAM já gastou R$ 8,9 mi em apoio a famílias de vítimas

Na terça-feira, parentes e a empresa não chegaram a um acordo sobre a manutenção de plano de saúde

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Por Mário Sérgio Lima
Atualização:

A TAM gastou até o momento R$ 8,9 milhões em ações de assistência aos familiares das vítimas do vôo 3054, quando 199 pessoas morreram no acidente com o Airbus da empresa, em 17 de julho, no aeroporto de Congonhas, São Paulo. O balanço foi divulgado pela empresa em seu site.   Na terça-feira,  terminou em impasse uma reunião entre parentes de vítimas do vôo 3054 e representantes da TAM. Os parentes pleiteavam plano de saúde vitalício para os familiares das vítimas. Mas, a empresa se nega a conceder o benefício. "A TAM tem feito mais do que a obrigação na assistência as famílias", disse o vice-presidente financeiro da companhia, Líbano Barroso. Segundo ele, ainda nesta semana serão fechados dois acordos com os parentes das vítimas.   Dentre os valores, a companhia alega já ter desembolsado R$ 2,7 milhões em adiantamento de indenizações, R$ 712 mil em pagamento de seguro, aproximadamente R$ 1,5 milhão em despesas de serviços funerários, R$ 3,6 milhões em fornecimento de táxis e hospedagens e R$ 400 mil em reembolso de despesas gerais. A companhia discriminou todos os gastos e mostrou que 91 famílias já receberam o valor de R$ 30 mil de indenização adiantada, e 48 famílias já aceitaram o valor de R$ 14.833,23 de seguro. A empresa não contabilizou em valores os gastos com as passagens aéreas emitidas aos familiares, a concessão de planos de saúde por dois anos, apoio na coleta de material genético para identificação das vítimas e aluguel de equipamentos de raios-X. No informe, a TAM ainda faz uma comparação das suas ações em relação ao padrão internacional de assistência. De acordo com a companhia, todas as obrigações para com os familiares foram realizadas, na maioria dos casos, de maneira ainda superior àquela recomendada pelo padrão mundial.   (Colaborou Fabiane Leite, do Estadão)

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