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Taxista rejeita proposta de aumento da Prefeitura

Por Agencia Estado
Atualização:

O Sindicato dos Taxistas de São Paulo não vai aceitar a proposta de reajuste da tarifa por quilômetro rodado apresentada pela Prefeitura. Embora não fale explicitamente em greve, o presidente da entidade, Natalício Bezerra, garantiu que a categoria será mobilizada e não descarta a hipótese de paralisação. A prefeita Marta Suplicy autorizou o índice de 12,78%, aumentando o preço de R$ 1,02 para R$ 1,15. Segundo o diretor do Departamento de Transportes Públicos (DTP) da Secretaria Municipal de Transportes, Walter Kufel, a Prefeitura utilizou o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) para determinar o aumento da tarifa. "É a taxa de inflação desde o aumento mais recente, de outubro de 1999, até outubro de 2001", explicou. Para o sindicato, o reajuste é irrisório. A categoria pede aumento para R$ 1,40. "Já aceitamos não mexer na bandeirada e na hora parada", reclamou Bezerra. Para ele, a população sentirá o efeito do aumento, seja qual for a alíquota. Os taxistas devem convocar uma assembléia, para decidir como protestar contra o índice, após o Dia de Finados. Kufel adiantou que acha difícil Marta elevar mais o índice. "Vamos esperar um comunicado oficial do sindicato e manter a relação cordial", disse o diretor. "A prefeita tem o direito de defender o povo de São Paulo. Eu tenho o direito de defender a minha categoria."

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