Técnicos podem cortar balsa encalhada no Arpoador

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Por Agencia Estado
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A balsa Casa-8, que está encalhada na Praia do Arpoador, na zona sul do Rio, há 40 dias, continua presa às pedras. Durante toda esta sexta-feira, 18 técnicos tentaram rebocá-la, mas o esforço foi em vão. Eles usaram um guindaste flutuante, dois rebocadores e uma bomba que faz a sucção de 1.400 m de água dos tanques do casco. Os técnicos já admitem a hipótese de "cortar" a balsa. A balsa se desprendeu na noite de 17 de setembro, em meio a um temporal. Duas das quatro âncoras de três toneladas se soltaram com a força das ondas. A embarcação permaneceu cerca de uma hora à deriva, até que encalhou nas pedras do Arpoador. Dois funcionários da empreiteira Norberto Odebrecht - responsável pela recuperação do emissário submarino de Ipanema -, que estavam na embarcação, ficaram feridos. Os técnicos da Odebrecht tentaram esvaziar o tanque, três dias depois do acidente, mas não foi possível por causa dos furos do casco, que voltavam a se encher de água. Houve nova tentativa de expulsar a água com ar-comprimido, mas novamente não funcionou. Se os técnicos não conseguirem rebocar a balsa de 53 metros de comprimento por 12,5 metros de altura, a fim de levá-la para um estaleiro, a embarcação terá de ser cortada. Uma balsa desse porte está avaliada em R$ 1 milhão. O engenheiro responsável pelas obras no emissário submarino Carlos Valente garantiu que o cronograma da recuperação do emissário não vai atrasar.

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