Telefone de bicheiro assassinado terá sigilo quebrado

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Por Agencia Estado
Atualização:

A delegada Adriana Belém, que investiga a morte do bicheiro Waldenir Paes Garcia, o Maninho, de 45 anos, vai pedir a quebra do sigilo telefônico do celular dele. A vítima foi assassinada a tiros de fuzil na noite de terça-feira quando saía de moto de uma academia em Jacarepaguá, na zona oeste. Maninho era presidente do Conselho Fiscal do Salgueiro. A delegada ouviu hoje um menino, identificado como Wilson, aluno da academia, que levou Maninho de carro para o hospital. Segundo ela, o jovem contou que o bicheiro estava respirando e pedia que o levassem rápido para o hospital. Mas ele resistiu. A delegada pretende ouvir o depoimento de pelo menos mais duas testemunhas. Uma é o personal trainer, identificado apenas como Feu, que aguardava Garcia na rua da academia enquanto o bicheiro pegava a moto no estacionamento. A outra testemunha seria uma mulher, ainda não identificada, que entrava na academia e que pode ter presenciado a execução. O corpo do bicheiro foi velado na quadra da escola. Cerca de 300 pessoas compareceram, entre elas o bicheiro Anísio Abraão David, presidente de honra da Beija-Flor e vice-presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro. Os jogadores de futebol Edmundo e Renato Gaúcho também estiveram no velório. Maninho será enterrado no cemitério Jardim da Saudade.

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