14 de julho de 2011 | 00h00
Oficialmente, Pagot está em férias até o fim deste mês. Um grupo de auxiliares de Dilma aposta que, até a volta prevista do diretor do Dnit ao trabalho, a crise no setor dos transportes tenha esfriado.
Hoje, não há clima político para o retorno dele à função, observam assessores do governo. No Planalto, há outro grupo que avalia que a permanência de Pagot traria prejuízo político para Dilma. Essa corrente diz que o retorno do diretor do Dnit obrigaria o governo a anular as demais demissões no setor de transportes por suspeitas de irregularidades.
Michel Temer foi a primeira autoridade do Planalto a expor publicamente sua posição sobre o caso Pagot.
Um dia depois de sofrer ameaças de líderes do PR, o Planalto comemorou ontem a costura com o partido que "acalmou" os aliados, revoltados com a demissão de representantes do PR. A negociação liderada pela ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, teria resultado também no esfriamento do depoimento de Pagot no Senado e na Câmara.
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